Perguntas e respostas
A PCH Bela Vista será instalada do rio Chopim, a cerca de 12
km a jusante (rio abaixo) da foz do rio Santana e imediatamente a jusante da foz do rio Verê. A barragem ficará entre os municípios de Verê (margem esquerda do rio Chopim) e São João (margem direita). A casa de força da PCH, que abriga as turbinas e geradores de energia, ficará em Verê, a aproximadamente 2 km do Distrito Presidente Kennedy.
A PCH Bela Vista terá 29 megawatts de potência instalada. Isso significa que ela poderá gerar energia suficiente para atender ao consumo de até 100 mil pessoas.
A concessão para construir e operar a PCH Bela Vista pertence à empresa Bela Vista Geração de Energia S.A. – integrada 100% por Copel Geração e Transmissão.
As obras começaram em julho de 2019 e a operação da Usina deve começar no primeiro semestre de 2021.
Você deve se cadastrar na Agência do Trabalhador de Verê ou de São João. As empreiteiras que trabalham na obra divulgam as vagas nessas agências.
Sim. Essa ponte foi reivindicada pelas prefeituras e pela população durante as audiências públicas de apresentação dos estudos ambientais da Usina. A PCH Bela Vista assumiu o compromisso de entregar essa ponte aos municípios, sendo inclusive uma das condicionantes ambientais para emissão da licença de operação do empreendimento. A ponte já foi construída próximo ao local onde havia uma balsa, fazendo a ligação rodoviária entre o município de São João e o Distrito Presidente Kennedy, em Verê, . A ponte deve ficar pronta junto com a Usina.
Para fazer o projeto da PCH e executar as obras, a Bela Vista Geração de Energia S.A. contratou as empresas: Concretizar Engenharia de Obras LTDA, SEMI Industrial LTDA, SEMI Sociedade de Engenharia e Montagens Industriais LTDA, SEMI Engenharia de Sistemas LTDA, LINERGIA Linhas e Redes de Transmissão e VLB Engenharia LTDA.
Outras empresas contratadas pela Bela Vista estão atuando na região: a Soma Consultoria Ambiental está com equipe em campo para execução dos projetos socioambientais da PCH. A SVN e a Kruk estão fazendo levantamentos de campo, demarcação de cotas do reservatório e da APP e avaliações fundiárias para negociação de indenizações das propriedades que serão afetadas total ou parcialmente.
O reservatório tem área de 266 hectares – sendo que, deste total, 177 hectares correspondem à área já ocupada naturalmente pelo rio. Então, a previsão de alagamento é de somente 89 hectares. Ao redor de toda a represa, será mantida uma faixa de 100 metros de vegetação compondo a área de preservação permanente.
Foram adquiridas 58 propriedades na área da Usina e APP e 79 na área da linha de distribuição de alta tensão.
A indenização será composta pelos valores dos tipos de terra e benfeitorias que compõem cada propriedade atingida pelo reservatório e pela Área de Preservação Permanente que será mantida ao redor de todo o reservatório. Todas essas áreas já foram identificadas e demarcadas e, agora, estão sendo feitos os cálculos de indenização de cada uma delas. A população que vive ou trabalha no local foi cadastrada.
Esses marcos mostram onde devem chegar o reservatório e a APP. É importante preservá-los no local. Informe a Bela Vista se algum marco for removido ou danificado.
Existem três categorias de hidrelétricas: as Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH), que têm até 5 megawatts (MW) de potência instalada; as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH), com potência instalada entre 5 MW e 30 MW; e as Usinas Hidrelétricas (UHE) que são as maiores, com mais de 30 MW de potência instalada.